segunda-feira, 8 de março de 2010

O humano supera a máquina - Oscar 2010

Lá se foi mais um Oscar...tive que esperar o paredão do BBB10 terminar de se formar, contentar-me com alguns pedaços que eu ia perdendo da cerimônia mais importante do cinema, enquanto minhas torcidas levavam suas estatuetas: o austríaco Chris Waltz (ator coadjuvante para Bastardos Inglórios) e a apresentadora americana Mo'nique (atriz coadjuvante por Preciosa). Mantive-me firme até a fala final de Tom Hanks (anuncio sem rodeios de melhor filme), pescando com os olhos pesados até as 2h da manhã, mas hj sinto-me um tanto quanto frustrada por ainda não ter assistido ao maior vencedor da noite: Guerra ao Terror.

Minha desculpa não me redime, mas pelo menos me torna compreensível..o gênero guerra (por mais inovador que seja o filme em questão), não consegue realmente me atrair para o cinema, ainda mais quando a demanda por bons filmes queridos à minha pessoa, era tão grande e vasta, tanto em matéria de diretores quanto de atores. Vou ficar devendo meu comentário sobre o número 1 da noite, mesmo. Foi mal! Mas posso adiantar que a minha contra torcida para Avatar nas categorias de melhor diretor, e filme foram vitoriosas. Realmente Avatar foi o filme do ano, por tudo que ele trouxe para o Cinema como um todo, mas não podemos, na minha opinião, deixar de priorizar roteiro e atuações aos nossos olhos que tecnologia e efeitos, o que não deixa de ser um paralelo com o nosso mundo real, um mundo orgânico, sem photo shop ou edição de qualquer tipo (dai minha torcida para a Preciosa e o mundo falho e sujo em que vivemos).

Tivemos, vale ressaltar, nesse dia 07 de março madrugada do dia 08 a vitória, pela primeira vez de uma mulher para a estatueta de direção. Coincidentemente no dia da Mulher! (já passava da meia noite no Brasil). Kathryn Bigelow, no auge dos 59 anos de idade, enxutérrima. Essa mulher é no mínimo o que eu quero ser quando crescer.

Mesmo sem assistir Guerra ao Terror, bato o meu pezinho e duvido que o roteiro em questão supere Bastardos Inglórios. Quentin Tarantino não é exatamente a pessoa mais amada pela Academia, não é de se admirar que não tenha levado essa, mas senti tristeza por um filme tão maravilhoso quanto essa releitura maluca da 2a Guerra, tenha passado praticamente em branco nas premiações, com exceção da vitória do inesquecível Coronel Hans Landa (Chris Waltz), o que era gritante e impossível de se ignorar.

Dos indicados, posso indicar (só no trocadilho): Amor sem escalas (Jason Reitman), Preciosa (Lee Jones), Bastardos Inglórios (Quentin Tarantino), A fita branca (Michael Haneke) e Avatar (por que não? James Cameron).

Seguindo o genero guerra, fica a dica: "Nascido para matar" (Full Metal Jacket) Stanley Kubrick - 1987. Na guerra do Vietnã,no meio de um treinamento sádico, uns se descobrem, outros enlouquecem. Clássico com assinatura de Kubrick.

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