sexta-feira, 25 de junho de 2010

A mais doce das Nostalgias

A nossa infância é algo que pensamos reconhecer muito bem, por que claro, nos a vivemos. Mas na verdade o que nos resta é um passado estranho que ficou, quando ainda possuíamos imaginação sem limites, nenhuma preocupação e todas aquelas coisas boas dessa época de formação que fica inevitavelmente pra trás.
Eu tinha 10 anos de idade quando assisti à animação Toy Story em 1995. O filme da Disney foi uma revolução na época, produzido inteiramente no computador, algo comum nos dias de hoje, mas lembro-me claramente do cinema que eu estava, lá no interior paulista, cinema que nem existe mais, e lembro-me da emoção e do entusiasmo que senti quando assisti a esse filme,e de como eu me apaixonei por aquelas personagens fantásticas.



15 anos depois, aqui na cidade grande, muita coisa mudou. Toy Story 3 (2010), com direção de Lee Unkrich e roteiro de Michael Arndt, vem acompanhado dessa sensação de que o tempo passou. Uma sensação, diga-se de passagem, maravilhosa. A palavra nostalgia passa pela nossa cabeça, mas ela toma uma proporção jamais sentida. A Pixar (agora dona da Disney), vem com todos os ingredientes a que estamos acostumados: efeitos impecáveis, trilha, visual maravilhoso, mas o ponto forte desse filme mesmo é o roteiro. A construção de personagens impagáveis, profundos, sombrios, coisa pra adulto ver. Eu dou um crédito especial ao personagem do Ken (na voz de Michael Keaton), com cenas impagáveis de engraçadas. O herói memorável, Woody (Tom Hanks), e seu companheiro Buzz Lightyear (Tim Allen), entrando em parafuso algumas horas, pra nossa felicidade.
Como todo bom filme que se preza, ele se define pelo final, emocionante!Fica a lição, como os bons filmes devem deixar...

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