quarta-feira, 30 de novembro de 2011

E lá se vai Harry...

Foram 07 livros, 08 filmes, um parque temático especialmente criado a partir dessa história fantasiosa criada por uma inglesa que cresceu com a cabeça nas nuvens, e tornou-se a mulher mais rica da Inglaterra, mais do que a rainha HERSELF.
Achei o meu primeiro livro do Harry Potter em casa, assim largado na sala há muitos anos. Lembro que peguei aquilo como se fosse uma revista de curiosidades, só para dar uma olhada, já havia visto os dois primeiros filmes e achava coisa de criança, e como toda adolescente, queria fugir do estigma infantil. O livro que eu segurava era o terceiro da série: Harry Potter e o Prisioneiro de Askaban. Sem pedir licença, fui sendo apresentada a personagens sombrios como o padrinho de Harry, o prisioneiro Sirius Black, fora lobisomens, sem contar os terríveis dementadores que tinham a capacidade de arrancar toda a felicidade das pessoas, o que seria pior do que a própria morte. Esse com certeza é o melhor livro da série, e me nocauteou de uma maneira eu diria irrevogável no que se trata ao fascínio por esse bruxinho. A brincadeira não era de criança, e ficava cada vez mais dark. Eu lia os livros para na sequência quase concomitante assistir ao filme. Foram por volta de 6 ou 7 anos entre um livro, uma estréia e outra. Não sei se pela proximidade com que lia os livros e assistia aos filmes, considero as adaptações de Harry Potter as melhores da indústria. Na faculdade cheguei a persuadir minhas colegas de grupo a fazer um trabalho todo sobre ele e as metáforas com o mundo em que vivemos. Minha paixão deve ter ajudado no veredicto final. No decorrer de toda essa vivencia com o bruxo fui perdendo personagens queridos, e dessa forma me aproximei ainda mais da história, que afinal de contas é uma guerra contra “você sabe quem”. Hoje sinto-me órfã, depois de assistir à segunda parte do último livro/filme “Harry Potter e as relíquias da morte”, a saga acabou mesmo. E eu assistia ao filme com o coração apertado, chorando mesmo, nas lembranças de tudo que foi contado, e das pessoas que passaram por Hogwarts, a escola de magia e bruxaria, e pela Ordem da Fênix, formada pelos mais qualificados bruxos do bem na época da retomada de Voldemort e os Comensais da Morte. Cheguei a conclusão de que eu não consigo falar dos filmes, simplesmente por que eu estou muito envolvida, conversei com amigos que acharam a primeira parte do Reliquias da Morte muito arrastada, e que consideram os romances dentro da saga mal construídos, eu concordaria com isso, acho que os amores de Harry são meio que decoração segundo plano, deixando a principal história amorosa para Rony e Hermione, e bem no finalzinho ao mais emocionante para SPOILER o vilão finito: Severo Snape.

"Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2" - 2011 - Direção: David Yates e roteiro de Steve Kloves, baseado no livro de J.K. Rowling.

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