segunda-feira, 20 de junho de 2011

Se eu fosse escolher um diretor pra minha vida...



Se eu pudesse escolher alguém para dirigir a minha vida, esse alguém seria um senhor de 76 anos, um certo judeu nova iorquino franzino, baixinho e hipocondríaco. Desde os anos 60 esse cara vem nos presenteando sem trégua com deliciosas pérolas cinematográficas, dizer que ele é imprevisível não é verdade, inovador sim, não tão frequentemente (vide Match Point - 2005). Woddy Allen é um mantra que deve ser tocado/cantado repetidas vezes para que finalmente entendamos quão pequenos somos. Serve para percebermos que todas as nossas paranóias, medos, angústias existem e nos atormentam, mas provavelmente nunca sairão de nós. Serve como aula de desprentensão, já que ATÉ ELE é um despretensioso de carteirinha. Serve enfim como um pedido de Carpe Diem ao som do jazz em um dia de sol, ou na voz de Cole Porter para dizer "Let's do it, let's fall in love". Com ele sempre tem um próximo romance ainda mais interessante depois da desilusão amorosa esperando na esquina. Com ele tem também a exposição ao ridiculo justa daquele personagem pseudointectualóide. Com ele sempre tem paixão, ali mesmo na rua, paixão verborrágica, cheia de ironia por que cheia de verdade, cheia da nossa verdade aqui fora. Essa é a direção que eu quero para minha vida.

Assista ao recém lançado no Brasil: "Meia Noite em Paris" (Midnight in Paris - 2010), com Owen Wilson, Rachel McAdams, Marion Cotillard, e "coadjuvantes" ilustres Adrien Brody, e Kathy Bates.

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